segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Fotos EMEB Darcy Ribeiro


Horta suspensa da EMEB Darcy Ribeiro
Pet pintadas pelos próprios alunos da escola...
E viva a sustentabilidade!!!

Jardinagem com garrafa Pet - EMEF Aracy




Os alunos da EMEF Aracy fizeram a decoração da garrafa e plantaram as mudinhas...
Vejam que criatividade!!!
Excelente ideia e viva a sustentabilidade!!!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Fotos - 6º Encontro






 Formação de hábitos alimentares Saudáveis desde a infância

 Integração Programa Saúde Total - Professor Arnaldo Andreotti

 Consumismo e suas consequências



 Receitas Econômicas - Bolo de casca de banana


 Integração das disciplinas - Artes
 Leitura do Texto Barbie - Daniela Honorato





 Dinâmicas em grupo

Margariana Allday


Dove - Onslaughter


Dove - Pela Real Beleza


Danoninho


Activia


The Story of Stuff - A História das Coisas


Barbie - Rubem Alves






Fiquei comovido quando li que foram encontradas bonecas em túmulos de crianças no Egito, na Grécia e em Roma. Pude imaginar o que os pais deveriam estar sentindo ao colocar aquele brinquedo junto ao corpo da filha morta. Eles o faziam para que ela não partisse sozinha, para que ela não tivesse medo.
De fato, uma criança abraçada a uma boneca é uma criança sem medo, uma criança feliz. Os meninos, proibidos de ter bonecas, se abraçam aos seus ursinhos de pelúcia. E nós, adultos, proibidos de ter bonecas e de ter ursinhos de pelúcia, nos abraçamos ao travesseiro... Os objetos são diferentes, mas o seu sentido é o mesmo: o desejo de aconchego e de ternura.

Por isso eu acho que o senhor e a senhora fizeram muito bem ao dar uma boneca de presente para a sua filhinha.

Com uma exceção, é claro: se a boneca não foi a Barbie.

Porque a Barbie não é uma boneca. Falta a ela o poder que têm as outras bonecas, bebezinhos, de afugentar o medo e provocar sentimento maternais de ternura. Não posso imaginar uma menina dormindo abraçada à sua Barbie. Nenhum pai colocaria a Barbie no túmulo da filha morta.

A Barbie não é boneca. É uma bruxa.
Posso bem imaginar o espanto nos seus olhos.
Eu imagino também os seus pensamentos: O Rubem perdeu o juízo. A Barbie é uma boneca de plástico, não mexe, não pensa, não fala. E agora ele diz que ela é uma bruxa...
Que as bonecas, ao contrário das aparências, têm uma vida própria, eu aprendi no 2° ano primário. Minha professora me deu um livro sobre bonecas e bonecos: enquanto a gente estava acordado, elas ficavam deitadinhas, olhinhos fechados, fingindo que dormiam. Mas bastava que os vivos dormissem para que elas acordassem e se pusessem a falar coisas.
As bonecas foram os primeiros brinquedos inventados pelos homens.
E foram também os primeiros instrumentos de magia negra. Um alfinete, aplicado no lugar certo de uma boneca – assim afirmam os entendidos – tem o poder de matar a pessoa que se parece com ela.
Pois eu digo que a Barbie é uma bruxa.
Bruxa enfeitiça.
Enfeitiçada, a pessoa deixa de ter pensamentos próprios. Só pensa o que a bruxa manda. A pessoa enfeitiçada fica possuída pelos pensamentos da feiticeira e só pensa e faz aquilo que ela manda.
Se falo é porque vi, com esses olhos que a terra há de comer.
Basta que as crianças comecem a brincar com a Barbie, para que fiquem diferentes.
O pai manda, a mãe manda, a criança faz birra e não obedece. Não é assim com a Barbie. Basta que a Barbie mande para que elas obedeçam.
De novo você vai me contestar, dizendo que a Barbie não fala e não tem vontade. Por isso não pode nem dar ordens e nem ser obedecida.
Errado.
O fantástico é que ela, sem falar e sem ter vontade, tenha mais poder sobre a alma da criança que os pais.
Quem me revelou isso foi o futurólogo Alvin Toffler, no seu livro O Choque do Futuro, que li em 1971. O capítulo "A Sociedade do Joga-Fora" começa com a Barbie. Nascida em 1959, em 1970 mais de 12 milhões já tinham sido vendidas. Um negócio da China. E por quê? Porque a Barbie, diferente das bonecas antigas, bebês que se contentam com uma chupeta e um chocalho, tem uma voracidade insaciável.
A Barbie é uma boneca que nunca está contente: ela sempre pede mais. E essa é a grande lição que ela ensina às crianças: Compra, por favor!
Para se comprar há as roupas da Barbie, a banheira da Barbie, o secador de cabelo, o jogo de beleza, o guarda-roupa, a cama, a cozinha, o jogo de sala de estar, o carro, o jipe, a piscina, o chalé de praia, o cavalo e os maridos, que podem ser escolhidos e alternados entre o loiro e o Moreno etc. Etc.
A Barbie está sempre incompleta. Portanto, com ela vem sempre uma pitada de infelicidade.
Aliás, essa é a regra fundamental da sociedade consumiste: é preciso que as pessoas se sintam infelizes com o que têm, para que trabalhem e comprem o que não têm.
A Barbie tem esse poder: quem a tem está sempre infeliz porque há sempre algo que não se tem, ainda.
E os engenheiros dá  inveja, a serviço das fábricas, se encarregam de estar sempre produzindo esse novo objeto que ainda não foi comprado. Mas é inútil comprar. Porque logo um outro será produzido. É a cenoura na frente do burro... Ela nunca será comida.
Quem dá uma Barbie para uma criança põe a criança numa arapuca sem saída.
Porque, ao ter uma Barbie, ela ingressa no Clube das Meninas que têm Barbie.
E as conversas, nesse clube, são assim: Eu tenho o chalé de praia da Barbie. Você não tem. Ao que a outra retruca: – Não tenho o chalé, mas tenho o marido loiro da Barbie, que você não tem.

1 - Essa é a primeira lição que a inofensiva boneca de plástico ensina. Ensina a horrível fala do eu tenho, você não tem. A maldição das comparações. A maldição da inveja.
Você deve conhecer alguns adultos que fazem esse jogo.
Haverá coisa mais chata, mais burra, mais mesquinha?
Ao dar uma Barbie de presente é preciso que você saiba que a menina inevitavelmente aprenderá essa fala.
Isso feito, uma segunda fala entra inevitavelmente em cena, impulsionada pelas ilusões da inveja.

2 - A menininha pensa: Estou infeliz porque não tenho. Se eu tiver, serei feliz.
O jeito de se ter é comprar.
_ Papai...
– Que é, minha filha?
– Compra o chalé de praia da Barbie? Eu quero tanto...
Filha na arapuca. Pai na arapuca.
Mas há uma saída.
E, para ela, procuro sócios.
Vamos começar a produzir o próximo e definitivo complemento para a bruxa de plástico: urnas funerárias para a Barbie.
Por vezes o feitiço só se quebra com o assassinato da feiticeira – por bonitinha que ela seja...


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HiR4mlFizzc

Pauta 6º Encontro


CURSO: EDUCANDO COM A HORTA ESCOLAR E A GASTRONOMIA
O consumo é uma máscara que compramos, achando ter então comprado à felicidade. (Alexa Supertramp)
06/11/12
Objetivo do encontro:
·         Refletir sobre o consumismo exagerado;
·         Refletir o papel do professor numa perspectiva do desenvolvimento Sustentável;
·         Finalizar a formação;
Procedimentos:
Palestrante: Daniela Honorato
    1. Leitura: Barbie (Rubem Alves)
2 2.   Vídeos:              
2.1   Vídeos: A história das Coisas,Activia, Danoninho, Dove e Margarina Allday;
2.2   Reflexões: O que te MARCOU?      
3  3.    Café
4  4.   Dinâmica: Construção de uma rede
5  5.  Trabalho em grupo:
    5.1-Consumismo e consequência
 6. Workshop: 27/11/12 - Combinar as apresentações;
  7. William Shakespeare- Ainda tomaremos um café juntos...
   8. Avaliação do Curso
   9. Tarefas – entregar até 14/12/ 2012 na SEDUC aos cuidados de Dani, Deborah ou Rute:
9.1.. Enviar cópia do relatório entregue no 5º Encontro  até dia 09 de novembro no e-mail hortaescolar@hotmail.com com nomes de todos os integrantes da escola que participaram do curso Educando com a horta escolar e gastronomia;
9.2. Entrega de Portfólio da Escola  com as atividades da escola, croqui da horta e    cópia do mesmo relatório  impresso até 14/11/2012 na SEDUC.
9.3. Livro de receitas com a história familiar dos alunos (resgate da cultura gastronômica familiar e local);
9.4. Livro de receitas de baixo custo ou livreto de receitas econômicas.
9.5. Caso escola tenha produzido vídeos (sejam filmagens ou montagens com fotos e músicas), recomendamos que postem no Youtube® com o nome PEHEG em (escrever nome da escola/município/estado) Exemplo: pehegemmariaalicetaboaodaserrasp). Se possível gravar em CD e colocar no portfólio.
9.6. (Gestores- Diretor/Vice-Diretor/Coordenador Pedagógico/Coordenador Mais Educação/ Monitor da horta) Planilha de monitoramento (atividade para portfólio);
9.7.( Professores) Realizar uma das atividades propostas no caderno 1 (documento será enviado por e-mail), registrar através de fotos ou relatórios e colocar no portfólio;
9.8. Planilha enviada aos monitores de horta – (e-mail mais educação)